segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Mais médicos teve 193 profissionais desistentes desde início do programa

Dados do Ministério da Saúde afirmam que 193 médicos que integravam o Mais Médicos desistiram do programa desde o seu início, em setembro de 2013. O total representa 1,33% dos 14.462 médicos atuantes. O Mais Médicos tem o objetivo de aumentar o número de profissionais na rede pública de saúde em regiões carentes.
Segundo o governo, dos quase 200 desistentes, 35 eram de Cuba, 146 brasileiros e 12 intercambistas de outros países.
Atualmente, integram o programa 11.429 profissionais cooperados cubanos, 1.846 brasileiros formados no país e 1.187 intercambistas de outras nacionalidades, como Argentina, Portugal, Venezuela, Bolívia, Espanha e Uruguai.
A contratação de cubanos pelo governo se tornou objeto de polêmica porque eles ganham menos que outros profissionais do Mais Médicos, cuja remuneração é de R$ 10,4 mil mensais.
Esse é o valor, por médico, que o Brasil transfere à Organização Panamericana de Saúde (Opas), com a qual firmou um convênio para receber os médicos cubanos. A Opas transfere o dinheiro ao governo de Cuba, que paga aos médicos US$ 1.245 (cerca de R$ 3 mil).
De acordo com o ministério, os 35 médicos cubanos foram desligados por ausência injustificada, o que representa 0,3% do total de cooperados.
TONI SANTOS- PROGRAMA AÇÃO&INFORMAÇÃO - RÁDIO FUTURA fm 87,5.

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