sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Atrito entre Fla e Léo Moura agita bastidores da pré-temporada em Atibaia


Léo Moura desejava um ano, mas aceitou a renovação de contrato com o Flamengo até o final do Campeonato Carioca. A negociação foi tensa, contou com ameaça de rompimento no casamento de quase dez anos e desgastou a relação entre clube e capitão. O clima nos bastidores está longe de ser confortável. Uma espécie de guerra fria foi iniciada ainda nas férias do elenco e intensificada durante a pré-temporada em Atibaia, interior de São Paulo.
As recentes postagens do camisa 2 nas redes sociais e a forma reclusa como passou a se comportar no dia a dia intrigaram alguns membros do Conselho Diretor. O post no Instagram denominado "O Ingrato" foi interpretado como uma afronta pela cúpula rubro-negra. Apesar de ser o líder do grupo, desta vez Léo Moura não ciceroneou com o mesmo entusiasmo os jogadores contratados. A insatisfação com o vínculo curto ficou explícita em sua entrevista coletiva.
"Queria permanecer no Flamengo de outra forma, mas respeito. Um contrato de seis meses pode virar mais seis, um ano. Não sei o que vai acontecer. Só sei que não vou parar de jogar. Tenho contrato até maio. Se não for aqui, seguirei em outro lugar. Nem penso em parar agora. Tenho uma história bonita e quero que me respeitem. Sempre respeitei todo mundo. Queria uma coisa, mas o Flamengo preferiu de outra forma", afirmou.
As críticas ao clube pela proposta e pelo anúncio antecipado de que este seria o último compromisso como profissional não foram digeridas pela diretoria. Existe um grupo arrependido pela renovação do contrato, que foi assinado nos últimos dias no saguão do resort de luxo em Atibaia. Houve uma discreta movimentação para discutir pontos e reavaliar a decisão. No entanto, a iniciativa não avançou.
"Se ele está insatisfeito no Flamengo pode pedir para ir embora. Não precisa ficar de cara feia", comentou um dirigente que pediu para não ter o nome revelado.
Na última quarta-feira, o vice-presidente de marketing Luiz Eduardo Baptista, o diretor geral Fred Luz e o presidente Eduardo Bandeira de Mello estiveram na concentração da equipe. Eles realizaram reuniões sobre diversos assuntos e o capitão também esteve em pauta.
A aparente relação fria entre Léo Moura e o lateral direito Pará foi mais um ponto que gerou críticas internas. Por sua vez, o técnico Vanderlei Luxemburgo segue o trabalho com os 26 jogadores na pré-temporada e busca o melhor ambiente possível para o elenco. Luxa sabe do prestígio de Léo Moura com a maior parte da torcida e o considera peça importante no projeto.
Em meio ao clima desfavorável nos bastidores depois de títulos e mais de 500 jogos pelo Flamengo, Léo Moura ainda enfrentou um problema familiar recentemente. Uma de suas filhas esteve internada e recebeu alta na última quinta-feira. Para pessoas próximas, a questão abalou o atleta. O fato é que o futuro no clube está indefinido e o clima em Atibaia aponta para uma despedida tensa da Gávea.
tTONI SANTOS- PROGRAMA AÇÃO&INFORMAÇÃO- RÁDIO FUTURA fm 87,5.

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